domingo, 17 de abril de 2011

COMUNICAÇÃO E ANIMAÇÃO DE GRUPOS


O módulo de Comunicação e Animação de Grupos decorreu nos dias 29, 30 e 31 de Março, sendo fornecido pela formadora Liliane Oliveira.

A comunicação interpessoal é o processo de criação de relações sociais entre pelo menos duas pessoas que participam num processo de interacção.


A comunicação interpessoal, pode ser definida como o processo pelo qual a informação é trocada e entendida por duas ou mais pessoas, normalmente com o intuito de motivar ou influenciar o comportamento.

O processo de comunicação acontece, quando duas pessoas interagem reciprocamente, colocando-se uma no lugar da outra. A interacção envolve, pois, uma incorporação de papéis recíproca, e uma empatia mútua de habilidades.

Os objectivos da interacção são: um interligar-se com o outro, a completa habilidade de antecipar, prever e comportar-se de acordo com as necessidades recíprocas de um e de outro.


Dinâmica de Grupos
Um GRUPO é um conjunto de pessoas unidas por objectivos e características comuns.

A DINÂMICA é o conjunto das interacções entre todos os elementos que constituem o grupo.

As Dinâmicas de Grupo são um processo privilegiado de abordagem às vivências do Grupo. A utilização de Actividades e Dinâmicas de Grupo devem ser praticadas de forma construtiva e integrada e não como peças soltas para o preenchimento de espaços vazios. Postas em prática com um objetivo, eficácia e entusiasmo, despertam sempre um grande interesse e podem transformar-se no ponto de partida para o desenvolvimento de um conjunto de outras atividades.





OBJECTIVOS PEDAGÓGICOS

O módulo sobre os objectivos pedagógicos foi ministrado pelo formador Fernando Moura, nos dias 25 e 28 de Março.

Os objectivos pedagógicos, consistem em afirmações que descrevem a direcção da mudança que o formador pretende promover nos formandos.

Deste modo pode-se dizer que os objectivos pedagógicos assemelham-se a mapas de estradas: ajudam os formadores e os formandos a conhecer os caminhos que estão a percorrer e a saberem se o destino já foi alcançado, como bem exemplifica uma célebre frase de Mager: “se não estivermos certos do lugar para onde nos dirigimos, arriscamo-nos a encontrarmo-nos noutro lugar (sem o saber)”.

Funções dos Objectivos
  • factores de clarificação;
  • Instrumentos de comunicação;
  • instrumentos de orientação do formador;
  • um guia para o formando;
  • factores de maior objectividade na avaliação;
  • um instrumento de rentabilização da formação.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

FACTORES E PROCESSOS DE APRENDIZAGEM


















No dia 23 e 24 de Março o formador Fernando Moura iniciou o módulo "Factores e Processos de Aprendizagem".

A aprendizagem é a capacidade de que quotidianamente necessitamos para responder adequadamente às diferentes solicitações e desafios que se nos colocam na nossa interacção com o meio.
  • a aprendizagem tem um carácter pessoal;
  • a aprendizagem não se vê em si mesma, mas apenas nos seus efeitos, ou seja, nas modificações que opera no comportamento exterior, observável do sujeito;
  • a contrapartida exterior da aprendizagem, traduz-se em acções que o sujeito não era capaz de realizar antes, e que passa a conseguir depois do período de aprendizagem;
  • é através das manifestações exteriores que se vê se o sujeito aprendeu, mas estas só se revelam se no interior do sujeito tiver ocorrido um processo de transformação e mudança.
Teorias da Aprendizagem

Teorias comportamentais
  • Preocuparam-se essencialmente com a operacionalização dos objectivos e com as metodologias de ensino.
  • Todo o comportamento pode ser aprendido.
  • A aprendizagem resulta na modificação observável e mensurável do comportamento do sujeito, produzido pela acção educativa.
Teorias Cognitivistas
  • Preocuparam-se sobretudo em tornar a aprendizagem significativa, valorizando a compreensão em detrimento da memorização tendo em conta, as características do sujeito, as suas experiências anteriores e as sua motivações.
  • A aprendizagem é um processo dinâmico de codificação, processamento e recodificação da informação.
  • É essencial conhecer os processos cognitivos que possibilitam estas operações e as condições contextuais que as facilitam.
Teorias Humanistas
  • Preocuparam-se essencialmente em criar um clima de aprendizagem, baseado nas relações empáticas, que conduzisse ao desenvolvimento integral da pessoa humana.
  • A aprendizagem é essencialmente um processo de descoberta do significado pessoal do conhecimento.
Domínios da Aprendizagem
  • domínio psicomotor (saber–fazer) - domínio das actividades motoras ou manipulativas. Conduzem ao desenvolvimento e aplicação das actividades motoras;
  • domínio cognitivo (saber-saber) - domínio da actividade mental ou intelectual. Diz respeito à aquisição de informações, ao desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à sua aplicação a situações novas;
  • domínio afectivo (saber-estar/ser/atitudes) - domínio dos fenómenos da sensibilidade; envolvem interesses, atitudes e valores.

MECANISMOS DE ENSINO À DISTÂNCIA

No dia 21 e 22 de Março foi nos dado o módulo de "Mecanismos de Ensino à Distância". Neste módulo os formandos, a pares, prepararam uma formação, para ser dada "à distância" através do MOODEL, conforme proposto pelo formador Ricardo Mousinho.

Posso referir que neste módulo senti agumas dificuldades, mas com o decorrer do tempo consegui dar a volta...

RECURSOS DIDÁTICOS

No dia 18 de Março iniciou-se o módulo relativo aos recursos didáticos, com o formador Ricardo Mousinho.

Os recursos didáticos são:
  • qualquer recurso utilizado no contexto de um procedimento de ensino;
  • componentes do ambiente de aprendizagem que estimulam o formando;
  • métodos pedagógicos empregados no ensino de algum conteúdo ou transmissão de informações.
Os recursos quando são utilizados adequadamente, colaboram para:
1- Motivar e despertar o interesse dos participantes;
2- Favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação;
3- Aproximar o participante da realidade;
4- Visualizar ou concretizar os conteúdos da aprendizagem;
5- Oferecer informações e dados;
6- Permitir a fixação da aprendizagem;
7- Ilustrar noções mais abstratas;
8- Desenvolver a experimentação concreta.

Na escolha e utilização do recurso didático, devem ser observados alguns requisítos de extrema relevância, que são:
1- Nunca utilizar um recurso só porque está na moda;
2- Saber se o local permite ou possibilita o uso do recurso escolhido;
3- Só escolher a técnica ou recurso se tiver absoluto domínio da mesma;
4- Sempre levar em conta o tempo que um determinado recurso vai exigir para ser aplicado;
5- Na confecção de cartazes, transparências, não dispensar o uso do dicionário;
6- No caso de dúvidas na expressão de alguma idéia, tente encontrar outra alternativa;
7- O preparo do material com antecedência possibilita um tempo para consultas;
8- Escolher as idéias que você quer fixa, para que a elaboração do material esteja a serviço dos seus objetivos.

A finalidade dos recursos didáticos é a de melhorar a qualidade de transmissão e recepção das mensagens e tornar os conteúdos ministrados mais facilmente assimiláveis, aprimorando o processo ensino-aprendizagem.


AUTOSCOPIAS

As primeiras autoscopias da formação de formadores foram realizadas de 15 a 17 de Março, com o objectivo dos "formandos - formadores" fazerem uma auto-análise e avaliação. Este módulo foi ministrado pela formadora Ana Albergaria.

As autoscopias iníciais permitiram-nos o aperfeiçoamento de "formando - formador" mediante a observação global da sua intervenção em situações didácticas normais ou próximas das reais, bem como através da integração da opinião do grupo e do desenvolvimento das faculdades de auto-observacao e auto-crítica.

Na minha primeira autoscopia abordei o tema "RUÍDO OCUPACIONAL", não só por estar relacionado com a minha formação profissional, mas porque o ruído é um agente físico que está presente nos locais de trabalho, emitido em grande parte dos processos industriais, máquinas, ferramentas e motores. 

Este constitui, portanto, uma causa de incómodo para o trabalhador estando associado à principal causa das perdas auditivas relacionadas com o trabalho.